''Consumismo psicótico.'' Por Thaís Nascimento.
O processo de secularização, em relação a ciência, traz contradições. A secularização é um processo de mudança onde a Igreja deixa de ser a política de uma sociedade, da qual é uma questão de fé e cultura, deixando de ser fator obrigatório e unicamente educacional em uma sociedade. A ciência, após esse processo, foi mais estudada em visto as doenças e um aprofundamento da anatomia, onde o ser humano ganha sua autonomia de movimento. Uma vez que a ciência é um estudo para as naturezas humanas e ambientais, ela deveria ser um estudo para que as pessoas, mesmo com todo o capital, não prejudicassem sua saúde e de onde vivem. Sei que com o humanismo (homem como centro do mundo e suas necessidades, onde ele pode mudar o mundo), iluminismo (homem pensa em suas dúvidas e reflexões, podendo decidir leis através da razão e de experiências) e revolução industrial (troca de mão-de-obra agrária por máquinas e introdução da tecnologia), a ciência evoluiu para os seres vivos e seu planeta. Mas tenho concluído que em sua maior parte é para o homem, mas o homem se destrói. Com o capitalismo, relações de interdependência humana e globalização, o produzir trabalho humano fala muito mais auto que qualquer tipo de cultura humana. Somos educados para produzir e vender força de trabalho. O consumo, por sua vez, excessivo diminui a cada instante a vida humana. O homem extrai demais da natureza, polui com as substâncias produzidas com embalagens (capitais) e depois não sabe por que a falta de clima bom para produção. Onde está a ciência para o homem, quando o próprio homem se destrói? Quero mostrar o quanto é possível viver em um mundo menos consumista. Muitas coisas que fazemos e utilizamos não são necessárias para poder viver. As evoluções humanistas, iluministas e positivistas foram sim importantes para evolução do pensamento humano. A psicologia como estudo do comportamento humano, também modificou pensamentos. A secularização em si é um grande avanço, pois outra forma de pensar e buscar conhecimentos. Mas o consumismo de décadas para cá não está sendo favorável e não precisamos de um capital extremo assim, onde nos prejudica na saúde e na falta de trabalho - para sobre-viver - pois onde há catadores de lixo e trabalhadores de fábricas, há a nobreza manipulando o dinheiro deles.