Os seres humanos pensam o tempo todo em o que fazer de suas vidas. Eu penso nisso sim, pois quem sou eu? Qual minha função no planeta? Talvez nem tenha determinada função ou nem tenha que dar certo. Afinal, quem é certo? Se o certo é o que a sociedade e mídia propõem eu estou totalmente errada. Não consigo ser igual a outro ser humano, a não ser por ter órgãos, membros e trabalho. Não sendo, assim, influenciável. O que me influencia é a arte de musicar e de
pensar, das quais posso criar e duvidar sobre a vida. Acredito no conhecimento, do qual apenas as mentes abertas podem adquirir. Ah, e o meu nome é Thaís, prazer!
















segunda-feira, novembro 22, 2010

QUAL SUA OPINIÃO?


Guache sobre camiseta - Thaís Nascimento.

       Costuma questionar o que ouve, o que paga, o que assiste na televisão? Entende o que os "artistas" internacionais cantam? Só assiste filmes internacionais com patricinhas que passam o dia em shoppings e novelas que têm sempre a mesma história? Ri com as bobagens da televisão?
       A arte tem incrível capacidade de despertar senso crítico assim como tem de tirá-lo. Escândalos de "artistas" que ganham milhões e ainda são premiados na televisão. Ou a mídia com programas que falam da vida pessoal dos "artistas" e não o que eles pensam, embora muitos não pensam. O jogo de dinheiro que tem por tras dela comtrapõe o verdadeiro sentido da arte. Afinal, arte é expressão crítica ou mais um negócio capitalista?

Thaís Nascimento.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Vídeos.

Green Sleeves e Estudo em Mi menor (Tarrega): http://www.youtube.com/watch?v=VDjq4BUXQ4Y
Allegro de Henrique Pinto: http://www.youtube.com/watch?v=v9SlU7KaN5I


"Um músico quer ser ouvido."

Thaís Nascimento.

quarta-feira, outubro 06, 2010

LITERATURA E ARTE (uma visão política também).

     O que é literatura e arte? Onde as encontramos em nosso cotidiano? Por que estudamos autores e movimentos literários? De que forma a arte representa um texto? Muitas vezes não entendemos a existência de textos e a prática em nossas vidas, bem como a importância da arte.

     A história do ser humano é feita a partir da sua existência. Tal como suas vontades, necessidade de expressão e ações. Podemos fazer um paralelo em que a história do ser humano surge com a política e estética, arte. Quando não existia estudo e disciplinas escolares, a forma política das sociedades eram bem diferentes. As pessoas eram submissas aos reis e governantes. Estes tinham poder hereditário, ao contrário de poder por conhecimento.

     Ao mesmo tempo em que não havia esse estudo, a arte existia como forma de passar conhecimentos e moralidades (pintura rupestre). A literatura pode ser um registro de diferentes eras humanas e do mundo. Porém surge pelas palavras, quando o homem passou e precisou se comunicar. Os livros foram escritos de acordo com a liberdade de expressão que foi sendo permitida.

     É inevitável que os artistas e escritores passem mensagens através das artes, por isso já foi muito proibido ouvir ou produzir músicas e textos. Estes geram liberdade de expressão – opinião e ideias.

     Ler permite ampliar o vocabulário, além de conhecer história. Nada mais original do que ter sua interpretação. Neste sentido, aquele que lê pensa e tem autonomia moral, intelectual e política. Além do processo intelectual que desenvolve, a arte proporciona o desenvolvimento criativo e do lado esquerdo do cérebro humano.

     Atualmente, o mundo intelectual e científico está muito desenvolvido. Quem não lê está muito por fora, assim como quando não existia estudo. É triste ver pessoas que conhecem poucas palavras de uma única língua que falam. Que não sabem quem elegem para decidir as coisas por elas. Quem fazem de conta estar no mundo inteligível, estando em um mundo vazio e sem perspectivas. Um mundo do qual poderão não sair.

Thaís Nascimento.

sábado, setembro 18, 2010

Hans abriu a janela.

      Estava claro demais, os olhos doeram de tanta luz. Pela primeira vez abriu a janela sem ver escuridão. Como nos filmes. Antes em preto e branco, a partir daquele dia, Hans viu o mundo com cores.

      O ambiente estava diferente das últimas vezes: as ruas estavam poluídas, casas caindo de reformadas, cachorros solitários, flores secas, pessoas entediadas. Apenas as ruas, casas, cachorros, flores e pessoas (que ali moravam) eram as mesmas.

      Hans observou um mundo que fugia das leis sociais. As crianças andavam com garrafas de bebida. Os adolescentes trabalhavam e tinham filhos. Os adultos fumavam três maços de cigarro ao dia, depressivos pela rotina. Os idosos eram crianças recém nascidas, falavam pouco.

      Aos seus olhos, tudo era conflitos. Bombas eram jogadas, ideias não se batiam. O amor estava ausente. Ocorrera um terremoto! O espaço mudou.

      Hans, 17 anos, não se sentia humano. Não se adequava em nenhuma idade, sentia não viver no tempo. "Agora tudo está claro", pensava. Antes o espaço não mudou. Apenas as pessoas mudavam. Quando o espaço mudou, as pessoas se transformaram de acordo com o espaço - o tempo maior. Ironia. Hans levantou a cabeça e fechou a janela, não toda, a curiosidade o fazia deixar uma frestinha aberta.

Thaís Nascimento.

domingo, setembro 12, 2010

Por que caridade não resolve?

     Por que caridade não resolve no país brasileiro? Já se fez essa pergunta?
    O nosso país possui muitos centros comunitários, abrigos e programas de televisão que ajudam pessoas pobres. Ajudam ou dão as coisas?
    As campanhas políticas (muitas) baseam-se em dar 100 reais por semana para uma pessoa entregar folheto na rua. Entregar nada! Impor, colar adesivos nas costas! E muito dinheiro é gasto nisso. O dinheiro - uma resolução, mas grande problema. 

    Não que caridade não ajude. Ajuda! Em relação a azilos, que podemos fazer com as pessoas que não querem mais os idosos e os acham imprestáveis? Nada, mas podemos acolhê-los e dar carinho.  
    Pessoas nas ruas têm uma história (motivo) para estarem ali. Não cabe agora colocá-los, são diversos. Mas os programas que DÃO prêmios CAROS para pessoas sem condições alguma para sustentar ou não serem roubadas, deveriam ser quitados!
    Como disse antes: um agrado, um carinho ajuda. Mas dar na mão não resolve. Como é que o Gugu dá casas caras para pessoas que moravam em casas de esopor, se elas não sustentariam as enormes contas de luz que dariam ao final de cada mês? Como os políticos dão bolsa família (cesta de comida) para famílias se elas (muitas vezes) não tem emprego para continuar comprando comida ou para pagar o gás para cozinhar seu feijão com arroz. Quem pensa nisso?
    O dinheiro gasto com essas campanhas, já poderia estar em bom uso como mais oportunidades para essas pessoas. Desconsiderando os 100 reais por venda de voto. É complicado. Em um aperto, é complicado. Talvez não nos afete agora, diretamente. Mas é uma soma de coisas que não levam nosso país para frente.
    Essa é a verdadeira desigualdade social. A ingenuidade e pobreza X estupidez e pose.

Thaís Nascimento.

quinta-feira, agosto 05, 2010

A vida..

Há um tempo, tenho pensado assim: tem algo contraditório ou engraçado nos meus dias.
Contraditório pelas coisas contrárias que me acontecem como coisas irônicas - coisas que faço e que voltam, coisas que deixo mas que elas não me deixam ou mesmo coisas que talvez eu não aceito, porém sigo sem opinião.
Engraçado pelas próprias ironias do que me acontece. Um dia, por vezes, é diferente do outro, em todos os aspectos. Ontem fez sol, hoje chove. Ontem não parei para pensar, hoje a chuva me faz pensar e escrever.
O que o tempo tem a ver com meu comportamento? Se tudo o que faço está no tempo, ou seja, começa e termina num determinado tempo, ele pode ter tudo a ver.
Há uns anos, ou a alguns dias, eu não tinha a mínima noção do que era 'isso'. Na verdade não tenho noção, tenho apenas visões e crenças (um pouco duvidosas).
É fato que procuramos atingir um objetivo pelo modo mais difícil. As vezes as respostas se encontram próximas de nós, como em uma pessoa ou em uma coisa mais simples ainda - o tempo.
Tentamos não dificultar as coisas, mas dificultamos. O fácil é estranho, porém o difícil é estimulante, diferente e interessante.
A maioria não tem ideia da onde veio. Eu não tenho ideia para onde vou.
'Isso' é passageiro. O tempo assistiu todos os fatos humanos, inclusive quando fez sol e chuva. E 'isso' só passa por ele e achamos ser o senhor maior.
O sofrimento é o exagero do caso humano de viver de acordo com as mil ideias que foram surgindo para definir o que é uma vida boa, e o que é a vida.
Enfim, o  que é a VIDA se não algo que passa?

ironia..

sábado, julho 24, 2010

Me dêem um tempo.

De um mundo azul
e um mundo escuro
O claro é que é diferente,
toda essa gente
O que têm em comum?
Todos em um?

Em caminhos longos,
em espaços curtos
Procuramos tanto,
adiamos o futuro
Substituídos pelo tempo,
e tecnologia
Já não temos pensamento,
já não temos mais os dias.

É tão estranho
Que a impessoalidade
leva a criminalidade.
É as particularidades
diferem nossas sociedades.

Me diz o que pensas?
Me diz aí tua opinião!
Vais mudar algo em vida?
Ou vais ficar com um cigarro na mão?
Que roubem nosso dinheiro!
Que comam do nosso pão!
Mas da nossa dignidade, não há quem passe a mão
Me dêem um tempo...

Não somos brancos, negros ou louros
Não somos magros, não somos gordos
Não somos baixos, altos ou homos
Não somos novos, velhos ou heteros.

Em qualquer sociedade, neste mundo insano
A realidade é que somos seres humanos!

mais uma música escrita em uma manhã de aula.. agora, só faltam os acordes e solos.
Thaís Nascimento, :)

quarta-feira, junho 23, 2010

Eu quero relaxar.

Eu quero relaxar,
De Porto Alegre, viajar,
Quero ir ver o mar
E sua brisa respirar

Eu quero relaxar,
Sentir o vento da noite assoprar,
Dormir sob a luz do luar
Ah, eu quero descansar

Eu quero relaxar,
Na beira do mar, sentar,
Com meu chimarrão, chimarriar
E ver o Sol raiar

Eu quero relaxar,
Fazer um desenho e depois o pintar,
Pegar folhas e uma música criar
E a frente de um piano, acordes tocar.

Eu quero relaxar
Ler um livro filosófico e filosofar,
Olhar o mundo e cultivar a arte de pensar,
Ouvir beethoven e suas músicas apreciar

Eu quero relaxar,
Na rede de minha rua, deitar,
Escrever até o sono pegar,
Pois é assim,
que quero relaxar.

Thaís Nascimento.

Poesia que achei.. devo ter escrito em véspera de férias de verão..

quinta-feira, junho 10, 2010

Mar de rosas.

Acredita em um amor assim?


Onde duas pessoas tão diferentes
podem mergulhar num mar de ilusões
e juntar seus dois corações?

Acreditando que uma rosa vermelha
tão simbolizada pelo amor
nunca iria murchar?

Quando duas pessoas diferentes,
mas com tantas coisas em comum,
poderiam se amar?

Diferentes na aparência ou vivência,
mas tão ligadas nos sentimentos
e pensamentos...

...mergulhando em um mar,
sentindo as mesmas sensações e desejos,
compartilhando sentimentos e trocando beijos.

Não quero mergulhar em um mar de rosas assim,
mas se estou dentro dele contigo, não quero sair.

Thaís Nascimento.

segunda-feira, maio 10, 2010

Secularização > CiÊnCiA > CONSUMO.

''Consumismo psicótico.'' Por Thaís Nascimento.

     O processo de secularização, em relação a ciência, traz contradições. A secularização é um processo de mudança onde a Igreja deixa de ser a política de uma sociedade, da qual é uma questão de fé e cultura, deixando de ser fator obrigatório e unicamente educacional em uma sociedade. A ciência, após esse processo, foi mais estudada em visto as doenças e um aprofundamento da anatomia, onde o ser humano ganha sua autonomia de movimento. Uma vez que a ciência é um estudo para as naturezas humanas e ambientais, ela deveria ser um estudo para que as pessoas, mesmo com todo o capital, não prejudicassem sua saúde e de onde vivem. Sei que com o humanismo (homem como centro do mundo e suas necessidades, onde ele pode mudar o mundo), iluminismo (homem pensa em suas dúvidas e reflexões, podendo decidir leis através da razão e de experiências) e revolução industrial (troca de mão-de-obra agrária por máquinas e introdução da tecnologia), a ciência evoluiu para os seres vivos e seu planeta. Mas tenho concluído que em sua maior parte é para o homem, mas o homem se destrói. Com o capitalismo, relações de interdependência humana e globalização, o produzir trabalho humano fala muito mais auto que qualquer tipo de cultura humana. Somos educados para produzir e vender força de trabalho. O consumo, por sua vez, excessivo diminui a cada instante a vida humana. O homem extrai demais da natureza, polui com as substâncias produzidas com embalagens (capitais) e depois não sabe por que a falta de clima bom para produção. Onde está a ciência para o homem, quando o próprio homem se destrói? Quero mostrar o quanto é possível viver em um mundo menos consumista. Muitas coisas que fazemos e utilizamos não são necessárias para poder viver. As evoluções humanistas, iluministas e positivistas foram sim importantes para evolução do pensamento humano. A psicologia como estudo do comportamento humano, também modificou pensamentos. A secularização em si é um grande avanço, pois outra forma de pensar e buscar conhecimentos. Mas o consumismo de décadas para cá não está sendo favorável e não precisamos de um capital extremo assim, onde nos prejudica na saúde e na falta de trabalho - para sobre-viver - pois onde há catadores de lixo e trabalhadores de fábricas, há a nobreza manipulando o dinheiro deles.

sexta-feira, abril 09, 2010

Televisão e BBB.

    A televisão, como um meio de comunicação e tecnologia, evoluiu em programas bestas e recintos. Ao mesmo tempo que podem e informam de tudo, não informam nada. Já os caracterizo em ambições e futilidades. Mulheres exibindo seus corpos e fazendo meninas de todo o mundo se inspirarem em magrezas, futilidades e imoralidades. Novelas que contam a mesma história ou estória, onde você nunca ve uma pessoa negra ser protagonista.
   Enfim, sobre o BBB penso que as pessoas já entram lá destinadas a agir de tal forma, brigam, falam e mostram ser o que o público acha melhor para se votar. Acho que separar um grupo homossexual de um heterossexual foi muito ressaltar as diferenças, que pra mim são muito poucas, e possivelmente um preconceito. Não assisti, mas pelo que vi que falam e por algumas cenas, entendo isso. Talvez homossexualidade e bissexualidade seja mais uma forma de a pessoa querer se entender e chegar mais 'próximo' de si, ficando com uma pessoa mais próxima. As pessoas, de uma forma geral, vêem isso de uma forma apenas física.
   Hoje assisto pouca televisão. Até a mtv, não consigo ficar mais de uma hora assistindo. Acho que a internet ainda tem mais conteúdo, mas ainda sim, a cultura geral está mais nos livros.

''pessoas que nao tem vida própria, são pessoas a caminho da perdição..''
Thaís Nascimento

terça-feira, abril 06, 2010

Mar

                                                                
       férias, praia e muito mar!
nessas águas eu me inspiro
e nessa brisa eu respiro

tens beleza em cada movimento
e tens a natureza do meu sentimento

és lindo, és calmante
és rico, és empolgante

paixão tenho por olhar tudo isso
e amor por seus infinitos horizontes.

Thaís Nascimento.

sábado, março 27, 2010

Retratos vazios.

retratos vazios
carentes do presente
cheios de lembranças
por hora, saudade
por hora, orgulho
por hora, vontade
em bases do que foi vivido.

retratos vazios
fotos penduradas
olhares infinitos
ambas bocas beijadas
e poemas escritos

retratos vazios
um presente que já foi passado
de um presente que quer ser futuro
nós dois juntos deitados
em um quarto escuro

retratos vazios
que de vazios não tem nada
apenas me corroem na falta
tenho cada detalhe guardado
de todo momento que passo ao seu lado..

segunda-feira, março 15, 2010

Música?

Clave de sol, pintada por Thaís Nascimento.

Quem pouco a ouve, a pergunta seria: para que serve a música?
Quem apenas aprecia, a pergunta é: Como será que fazem a música?
Quem ouve o que está na moda, perguntaria: o que ouvirão quando enjoarem desta música?
Quem ouve apenas um gênero, faria a seguinte pergunta: como conseguem ouvir este outro tipo de música?
E quem a faz, a afirmação seria a seguinte: eu ouço a música.
Sim! É preciso ouvir a música.
Como percebemos os sons sem os ouvir? Como podemos harmonizá-los sem os ouvir? Como podemos apreciá-los sem os ouvir?
De uma forma prática, tocamos uma melodia a partir do que ouvimos.
Tudo é música! Som é música, silêncio é música, batucada é música, voz é música e letras são músicas. A arte e a beleza entra em harmonizarmos isso. A filosofia entra em pensarmos e entranharmos isso.
Mas a música começa quando ouvimos isso.
Isso? Isso tudo! Ao ouvir cantamos, tocamos, criamos, interpretamos ou apenas apreciamos. Ouvimos o que gostamos, mas só gostamos ou não, quando ouvimos.
É como um perfume, para saber se nos agrada, o cheiramos.
É como um esporte, para saber se nos faz bem, o praticamos.
Ou como uma pessoa, pra nos interessar, a conhecemos.
Mas para a música precisamos ouvir para sentir.
Um dançarino a ouve para gesticular o que sente dela.
Um músico a ouve para tocar ou para alimentar idéias para uma criação.
Um filósofo a ouve para criticar e pensar sobre ela.
Ou um apreciador, a ouve para gostar ou não dela.
A música está ao nosso redor, nós só precisamos ouvir.

quinta-feira, março 11, 2010

Pensamento.

Ele vem a nos comprometer,
e que nunca se acabe.
Os outros podem não saber,
Mas a gente sabe.

Não tem regras e,
denuncia o que queremos.
A tudo nos leva,
a ter mais do que temos.

Se soubesses tudo o que penso,
que de ti não me desligo e,
se pensamento fosse um meio de comunicação,
eu já teria feito tudo contigo.

Penso, amo e existo!
Thaís Nascimento

segunda-feira, março 08, 2010

Dia internacional da mulher.

   8 de março, marcado pela história de 1857 quando operárias de uma fábrica de tecidos foram incendiadas lutando por direitos. sim... uma data para comemorar, escrever, refletir, ser parabenizada mas pensar sobre metas que nós mulheres temos na vida. o que assumimos, o que não assumimos, o que queremos assumir, o que pouco nos importa... enfim, o mundo evoluiu? sim, para muitas e muitos, embora a anos atrás, infelismente, em certos casos, ainda hoje, mulheres vem sendo mandadas por seus pais, maridos e até filhos. desde que nasceu a espécie chamada homem (♂), ela é, por bons motivos e pela evolução, considerada a mais forte. claro, pois os homens saiam para caçar e ganhar força enquanto as mulheres ficavam com suas crias. e com o passar dos anos o mundo foi indo assim, trabalhos diferenciados para as mulheres e homens e isso quando as mulheres trabalham. mas as mulheres não foram mais aceitando essas situações. não poder viver sua vida independentemente dos homens ou trabalhar como eles e receber nem a metade do salário, como foi a situação da fábrica de tecidos. mas chega de exploração né. um dia mulheres fizeram uma greve para lutar por seus direitos. após o ato desumano do icêndio, foi-se discutido a respeito de mais direitos e igualdade para as mulheres. depois da data ser instituída, foi guardada para debater sobre a função da mulher na sociedade. e acredito, é claro, que ela tem funções muito importantes. educando, gerando vidas, beleza e nos dias atuais, dando idéias magníficas pro mundo. muitas mulheres exercem um bom papel na política geral e, hoje, revertendo o papel antigo, governando bem em boa parte das famílias no mundo todo. mulheres, que a cada dia cada sofrimento, injustiça, problema, coisas boas, coisas ruins, relacionamentos e maternidades, sirvam para sermos cada vez melhores. a cada ano, o 8 de março, precisa ser mais o dia da mulher. por isso, a cada dia evoluiremos e cresceremos.
Thaís Nascimento

sábado, março 06, 2010

Medo.

   Cinco e quarenta da tarde, acordei antes da hora, o relógio despertaria as seis em ponto. Acordei com um sentimento estranho, incomum, apartado, com falta de ar. Ele costumava chegar as cinco horas, mas não havia nenhum sinal da chegada. Estava um silêncio intenso, tudo solitário e obscuro. Meu corpo por dentro estava vago. Um choque levei quando vi Théo. O olhar abatido, rosto machucado, a roupa suja e aspecto sofrido, Estava com medo e atenta a qualquer passo de qualquer pessoa a todo momento. Parecia um trauma, uma paranóia. Logo percebi que algo havia acontecido e meus pressentimentos não haviam falhado. Descreveu-me um homem, negro, de uns quarenta e sete anos, com calças amarelo escuro, uma camisa grafite e com um sapato simples. Um homem que ele já viu mais de duas vezes. Parecia inofensivo, calmo, disperso. Estavam na parada, o homem fumava um cigarro de palha e, ao subir no ônibus, ele sentou dois bancos atrás. Ao descerem, caminhando até uma escura esquina, pouco movimentada e com muitas árvores, ele o empurrou e pegou todo seu dinheiro lhe dando socos em seu rosto. Ficou mais apavorado ainda, e eu também, quando me disse que o homem disse que voltaria. Fiquei assustada, sentava um corpo no sofá tão acabado e com um olhar assustado, com medo, que destroçava meu coração e me deixara com medo de que sua segurança estaria prejudicada.
Me vesti e saí. Mesmo não querendo fui para a parada mais próxima, pegar um ônibus em direção aos meus estudos. Caminhava devagar, pensando no que havia acontecido e como eu senti isso antes mesmo de me contar. Rompeu meu sono, me agoniou, senti-me mal. Veio o ônibus, subi, todos os bancos estavam ocupados e haviam três pessoas em pé. Fui até o fundo. Na parada seguinte quatro pessoas desceram e sentei num banco que fica pro corredor. Fechei os olhos, tentei dormir e relaxar, não havia descançado quase. O ônibus parou, subiram pessoas e desceram pessoas. Quando abri os olhos estava em minha frente, quase ao meu lado, um homem, negro, com calças amarelo escuro, camisa branca desta vez, com olhar fixo em mim, com uma carteira de cigarros na mão e uma aparência de um homem de mais de quarenta anos. Gelei, arregalei meus olhos, seus olhos eram fixados em mim e chegava cada vez mais perto. Quando dei por mim estava suando. Sentou do outro lado do ônibus e ficava na minha paralela. Tinha algo negativo no ambiente, senti me mal, com falta de ar, igual de quando acordei. Perguntou-me sobre a parada antes do posto de gasolina. Era a minha, a do colegial. Nem respondi, fiquei aflita, achei uma perseguição e apenas lembrei de suas palavras, de quando me contou que ele dizia que voltaria. Levantei me rápido, apertei o botão e desci, outras pessoas desceram comigo, incluindo ele, o homem negro. Não sabia o que eu fazia, apenas caminhava rápido sem direção alguma. Estava me aproximando da esquina quando vi meu ônibus do outro lado indo para casa. Pensei em pegar, mas não havia como, não consegui atravessar. Só vi o tal homem subindo nele. Fiquei nervosa, ele estava indo para lá, o que eu iria fazer? Ele está sozinho lá e o homem disse que voltaria. Não esperei, corri para casa, aflita, sem pensar em mais nada, apenas pensando em andar o mais rápido possível. Eu só queria estar com ele, só queria o ver bem, o meu amor. Depois de vinte minutos, cheguei. Abri o portão, rapidamente e, entrei. Não o encontrava ali, na sala que havia ficado mais escura por causa da hora e do clima que estava de aflição. Meu coração batia forte, desparava. Escutava vozes, ameaças e, eventualmente, elevações nessas vozes. Olhei por tudo e não o achei. Fui até a outra sala. A televisão estava ligada e transmitindo essas vozes. Olhei para o sofá e finalmente ali estava. Dormindo. Cansado e não exercia nenhum movimento. Fiquei preocupada, deitei-me ao seu lado, coloquei meus braços sobre os dele. O beijei. Nisso, virou seu rosto para mim. Meu coração continuava a bater forte, mas abri um sorriso e sua segurança e o fato de estar ao meu lado e bem, me deixou tranquila e aliviada.

não esqueça do que queres esquecer, mude o que te faz sofrer.
Thaís Nascimento.

sábado, fevereiro 27, 2010

Liberdade.

um assunto simples, porém difícil.
será que é apenas um assunto ou é praticamente a nossa vida?
segundo o pensador suíço Jean-Jaques Rousseau, o homem nasceu livre e em toda parte é posto a ferros, quem se julga o senhor dos outros não deixa de ser tão escravo quanto eles.
desde que o mundo é mundo, ou talvez nem mundo seja ainda, os mais fracos são submetidos aos mais fortes. vemos isso em quaisquer situações: cadeia alimentar, política, família, escolas, empregos e comunidades.
os mais fortes podem vencer os mais fracos, certo? é claro que entra a questão da inteligência também. como os antigos teriam vencido guerras sem antes planejá-las com inteligência? e isso continua até hoje.
podemos fazer sempre o que queremos? dizer o que pensamos? ser o que planejamos? entre outras questões, a resposta é não.
poder um dia termina, dinheiro termina, e na vida é tudo um ciclo, pois temos que conquistar o que queremos.
não somos totalmente livres, mas podemos escolher caminhos para seguir. será que precisamos estragar a natureza? usamos muito dela, mas ainda sim a atitudes que podem ser evitadas. será que precisamos machucar as outras pessoas? e machucar a nós mesmos?
pensando nisso que fiz um ensaio:

É difícil entender e difícil explicar
a liberdade de hoje
se vejo cada pessoa se escravizar.
liberdade...
...se expressar como quiser,
fazer o que se quer,
ter a natureza de seu próprio sentimento
e ter acesso a todo conhecimento.
Sair por aí, respirar,
se divertir, amar.
Mas por que quando saímos as vezes não voltamos?
Ou por que quando sofremos é porque amamos?
A vida é feita de escolhas,
cabe a nós escolher sermos livres.
Mas buscando liberdade é que as pessoas se prendem.
Querer ser livre para se drogar, mas escravo para a consumir.
Livre para um crime executar, mas escravo na pena cumprir.
Liberdades que terminam em escravidão, para mim liberdades não são
pessoas que entendem o verdadeiro sentido da liberdade, são aquelas que associam-na a felicidade.

se não for para aprender, para que viver?
Thaís Nascimento

terça-feira, fevereiro 23, 2010

início..

 Oi,
meu interesse aqui é apenas dizer o que realmente penso e não criar um blog popular em que pessoas visitam para gostarem do que lêem, e sim para quem vir ler, pensar um pouco no que está lendo.
não tenho tudo o que me dizem, o que acontece ou o que vejo, apenas como verdades. gosto de explorar mais isso e saber as origens das coisas, logo gosto de conhecimento.
gosto muito de me divertir, então não só escrevo ensaios, escrevo músicas, poemas e algumas crônicas.
gosto de dançar, pintar e desenhar também.
mas principalmente escrever.
para mim um início de vida é também o que tu faz nos teus primeiros anos ou não necessariamente (nunca é tarde) para contribuir para teu desenvolvimento, tanto social, pessoal e profissional. acredito que muito do que fazemos reflete nisso, pois nós somos as nossas vontades, sonhos e metas.
já pensei muito em explicar a arte, acho que posso pré-definir como um ato de expressão.
já li muito sobre tipos de arte e o que representa, e basicamente entendo como expressão e manifestação.
nós nos manifestamos todos os dias de diferentes formas, falando, rindo, chorando, conquistando, gritando, ...
mas de meu gosto e costume, nada como se expressar escrevendo, pitando, cantando, tocando ou dançando.
a arte reflete muito a estética, emoções e sentimentos. como estamos em um mundo muito capitalista, ela é muito usada na área da publicidade, mas como a arte pode estar em tudo, isso não a desmerece.
pense só, a arte é muito antiga, e sem ela não existiria a beleza, os desenhos, registros, musicas e toda parte de expressão. nós, seres humanos, seriamos talvez pessoas sem interesses e conteúdos. mas ainda antes, quem pensou em fazer arte ou quem a descobriu?
a filosofia entra muito nisto, por isso ligo demais a arte em filosofia, a arte em tu pensar fazê-la.
esse assunto me atrai muito pelo simples fato de ser abrangente e quero poder explorar muito.
viverei muitos anos e não entenderei quase nada, só sei que a arte veio dentro de mim.
Thaís Nascimento